Nome: Batman: Arkham Asylum
Plataforma: PS3, Xbox 360, PC
Gênero: Action, Stealth
Desenvolvedora: Eidos
Quando o jogo começa, Batman está dirigindo seu Batmóvel em direção ao famoso Arkham Asylum, tendo como passageiro o Coringa, capturado anteriormente por ele. Batman está achando tal situação meio estranha, pois um supervilão se entregar não é algo comum. Mas o que é mais estranho ainda nessa história é que é o início do jogo, e o jogador não bateu em ninguém ainda. Nada mais natural, então, do que o Coringa escapar depois de 5 minutos, e Harley Quinn tomar conta do sistema de segurança da prisão. Na verdade, era tudo uma armadilha, e agora o homem-morcego terá que encontrar uma forma de escapar do lugar, e, ao mesmo tempo, descobrir as verdadeiras intenções do seu rival.
Why so Serious?? |
Assim que começa o jogo, o jogador já é apresentado ao combate, ao básico estilo bata em quem aparecer. Os controles são bem simples, um botão para bater, um para contra-atacar e um para desviar. Mesmo assim, as luta não são tão simples de se ganhar perfeitamente, já que deve se prestar atenção em todos os oponentes, para contra-atacar quando algum deles resolver tentar investir sobre o morcego. O sistema de batalha é baseado na manutenção de combos -- quanto maior o combo, mais pontos vale cada soco, e mais movimentos estarão à disposição do jogador. A variedade de inimigos é mínima, se é que dá para se chamar aquilo de variedade. Os inimigos com facas devem ser atordoados antes de serem atacados, e os inimigos com stun batons devem ser atacados por trás. É pouco, mas aumenta bastante a dificuldade de se manter um combo, pois esses inimigos costumam bloquear chutes quase toda hora.
Há também os inimigos armados, que são significativamente mais perigosos. A luta com um grande número de inimigos armados no corpo-a-corpo é praticamente impossível, e no mínimo causaria um grande dano ao HP do Batman, motivo pelo qual ela é fortemente desaconselhada. É aí que entra a stealth do jogo, pois em salas cheias de guardas a tática é incapacitá-los um a um sem ser percebido. Para isso há os Silent Takedowns, Inverted Takedowns (realizados em topo de gárgulas), Ledge Takedowns (realizados quando Batman se pendura em uma plataforma que tem um inimigo), Corner Takedowns (quando Batman se esconde atrás de uma parede), pode-se explodir o chão, etc. Dessa vez a variedade de táticas é verdadeiramente grande, embora normalmente não seja necessária.
TÁ NA HORA DO PAU! |
Esses dois modos de luta são representados por dois tipos de challenges que podem ser liberados no jogo -- são os Freeflow challenges e os Predator challenges para o combate físico e o stealth, respectivamente. Esses challenges são bem difíceis, pelo menos comparados à dificuldade do jogo em si.Além disso, cada challenge possui três tarefas adicionais, que quando completadas garantem uma Challenge Medal ao jogador. Se os challenges já são difíceis, conseguir todas as Challenge Medals é um desafio à parte.
Espalhados por Arkham Island estão também os Riddler's Challenges, 250 no total. Esses challenges envolvem encontrar um troféu escondido ou responder a uma charada. Coletar esses troféus rende biografias, Character Trophies e novos challenges. Se o jogador estiver perdido, cada área possui um Riddler Secrets Map, que indica as localizações de todos os segredos da área.
"Eu deveria ter me escondido numa caixa." |
Os bosses desse jogo são, como poderia se esperar, vários vilões do Batman, incluindo Bane, Scarecrow, Killer Croc e Poison Ivy. É uma pena que haja tão poucos bosses com os quais Batman de fato luta, o que desaponta um pouco.
"Sou uma mulher muito venenosa." |
O cenário é escuro, como não poderia deixar de ser a atmosfera de um jogo sobre Arkham, ainda mais quando é tomado por vilões. Embora seja um cenário aberto, a exploração é bastante linear, pois na maioria do jogo o herói estará seguindo de um ponto ao outro. Quando os caminhos estão bloqueados, pode ser necessário ir pela tubulação, ou usar o gancho para subir mais alto. À medida que o jogo progride, o jogador ganha novas ferramentas para abrir mais desses caminhos alternativos -- o Batclaw, o Explosive Gel e o Line Launcher. Esse último que eu nunca soube usar direito e por isso tive que usar caminhos um tanto quanto criativos, mas acho que é mais falha minha que do jogo. Uma ferramenta indispensável para os perdidos de plantão é o Detective Mode, que faz objetos de interesse brilharem, como inimigos e paredes passíveis de serem explodidas.
Elementar, caro Robin. |
A trilha sonora se parece com uma trilha de filme, e ajuda a dar emoção às missões de stealth. No resto dos momentos, ela é bastante ignorável.
Por fim, esse é um jogo divertido enquanto dura, embora o tamanho e a dificuldade deixem um pouco a desejar. Há muita variedade de golpes, mas o jogador não é obrigado a explorar isso já que até no Hard o jogo é bastante simples. Para os completionists de plantão há uma quantidade considerável de extras, e há certo replay value pelo combate não ser entediante. Por fim, Batman: Arkham Asylum merece ser jogado -- só não espere que seja uma aventura duradoura.
PONTUAÇÃO:
Gráficos:8
Som:8
História:7
Gameplay:9
Fator Replay:8
Dificuldade: 6
Tempo de jogo:menos de 12h
NOTA: 8.0/10
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