Tail Concerto


Nome: Tail Concerto
Plataforma: Playstation 1
Gênero: Aventura, Platformer
Desenvolvedora: Cyberconnect // Atlus // Bandai

Quando as três Pris Sisters (Alicia, Flare e Stare) líderes do oprimido Povo-Gato se juntam e começam a aterrorizar o mundo do Povo-Cão, Prairia, cabe ao cão policial Waffle e seu parceiro Panta prenderem os gatinhos meliantes e trazer as três irmãs à justiça! Esse jogo é o paraíso dos Furries, se ainda não foi claro.



O jogo é entupido de cenas em anime.

Tail Concerto, em termos simples, é um 'Mega Man Legends de pobre'. Você controla Waffle dentro de seu robô policial, que conta com várias engenhocas: braços maleáveis que podem agarrar(ou estapear) coisas; uma arma que atira bolhas que ricocheteiam, prendem inimigos e destroem veículos; e um dispositivo de teleporte nas costas, no qual você pode enfiar gatinhos meliantes para prende-los diretamente. Em uma fase específica, você ainda conta com um jetpack ridiculamente impotente. O controle é bem parecido com MML, mas menos preciso e mais frustrante. Em fases normais, Waffle é bem resistente e poderoso, com seus tiros que ricocheteiam e tal, mas contra bosses você pode esperar uma surra boa, já que é bem dificil desviar de projéteis.

Quebre tudo. Tudo mesmo.

O mundo de Prairia é dividido em 'ilhas' com temas diferentes. As fases são em sua maioria áreas abertas cujo objetivo é apenas capturar os gatinhos meliantes, misturadas com algumas seções de platforming bem básico. As ilhas/áreas(assim como o jogo inteiro) são bem pequenas e lineares, algumas chegando a ter apenas três telas, e o jogo práticamente não tem sidequests, puzzles e exploração, sendo extremamente linear.

Os bosses não devem ser levados a sério.

A história de Tail Concerto é relativamente original, com gatos oprimidos se rebelando contra os cães e aterrorizando cidades, e mais pra frente entram em jogo conflitos passados entre os personagens principais e um tal de Iron Giant que... tá, jogue e descubra. A história é uma das grandes graças do jogo, mas não espere muito.

O primeiro boss do jogo.

Na parte gráfica, Tail Concerto é simplesmente feio. Tudo tem aquela aura distinta de Mega Man Legends, com grama crescendo em paredes, mas é mais mal-feito, os modelos de personagem são horríveis e sem expressão, e clipping gráfico acontece o tempo todo. Os cenários são bonitinhos, principalmente Airleaf, mas o resto é bem porco. Já a trilha sonora é boa, mas nada memorável. O voice acting é insanamente ruim. Desculpe por voltar à comparação, mas não dá pra pular; muitos dos efeitos parecem ter sido 'roubados' direto de MML, incluindo alguns passos robóticos, portas abrindo e outros efeitos miscelâneos. Not cool.

O world map do jogo.

Em resumo, Tail Concerto é 'Mega Man Legends redux'. Uma versão aguada (e fofinha) do sleeper hit da Capcom, TC consegue agradar, mas não por muito tempo. As muitas cenas em anime e os collectibles podem te trazer pra uma segunda rodada, mas não espere algo muito viciante ou sensacional. Ah, e triplique a nota se você for furry. Gatos e cães antropomórficos é o que não falta aqui.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 5
Som: 6.5
História: 7
Gameplay: 7
Fator Replay: 5
Dificuldade: 4
Furry: 99%

NOTA: 6/10

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