Skullmonkeys


Nome: Skullmonkeys
Plataforma: PS1
Gênero: Platformer
Desenvolvedora: The Neverhood//Electronic Arts

Um dia, um homem mau caiu do céu no planeta Idznak. Klogg, um demônio, consegue convencer os Skullmonkeys(macacos com crânios vazios no lugar de cabeças) de que ele é o seu deus, e ordena que todos eles construam uma máquina, chama Evil Engine #9, para destruir a Neverhood, um lugar idílico. Um dos Skullmonkeys que não foi afetado envia uma mensagem para o nosso herói, Klaymen, exigindo que ele destrua Klogg e salve ambos os reinos!



Klaymen andando nos esgotos!

Skullmonkeys é um platformer bem básico para o PS1. Você controla Klaymen, um ser bizarro que parece um pato antropomórfico, e deve passar 17 fases, destruindo inimigos e pulando sobre penhascos. O grande diferencial de Skullmonkeys são os gráficos, que são completamente em Claymation: animação em massinha.

Os controles de Skullmonkeys são bem básicos: Klaymen corre, pula e agacha, além de poder usar alguns itens como o Universe Enema, que o transforma em uma monstruosidade musculosa e destrói todos os inimigos da tela e o Clay Bird, um tiro teleguiado. Os inimigos em sua grande maioria são os titulares Skullmonkeys, mas você também encontra alguns insetos e robôs no caminho. Você pode ignorar os inimigos, pular sobre eles(o que pode ser usado como plataforma), atirar neles com tiros normais, atirar um Clay Bird ou usar um Universe Enema.

Olhe bem pra esse boss. Precisa de comentários?

As fases do jogo são bem imaginativas, incluindo uma fábrica de hot dogs, uma floresta amaldiçoada e um castelo maléfico, completo com efeitos de sombra e risadas diabólicas. Coletando 3 'redemoinhos', você libera uma fase bônus; coletando os 3 únicos símbolos de '1970s' espalhados pelo jogo te levam a uma fase secreta ambientada nos anos 70, bem psicodélica e glamurosa. O que as fases tem de comum e mundano, a trilha sonora tem de sensacional: repleta de melodias cativantes e com algumas vozes engraçadas cantando coisas ininteligíveis. Parece bizarro, e é, mas é extremamente engraçado, e te motiva a continuar jogando nas fases mais enjoadas.

Sobre a história, realmente não sei que nota dar. A história em si é completamente filler, e o jogo nem tem um ending definido, mas as missões são pontilhadas por cutscenes engraçadíssimas em claymation, que, apesar de serem sem nexo e não moverem a história, sempre arrancam boas risadas. Por falar em claymation, os gráficos são totalmente excelentes, e totalmente diferentes do que estamos acostumados. Tudo, incluindo os cenários, é feito de massinha, e isso dá um aspecto fresco a um jogo cansado.

Paz e amor? Psicodelia? Lava lamps? 1970s, claro!

Com uma playthrough relativamente pequena, bosses extremamente inventivos mas fáceis, gráficos e som espetaculares e um esquema cansado de platforming, Skullmonkeys começa fácil mas fica cada vez mais insanamente torturante até o final, e você não terá muito motivo para voltar aqui depois de zerar. Vale uma conferida, mas nada mais.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 9
Som: 10
História: 5
Gameplay: 6
Fator Replay: 4


NOTA: 6/10

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