Wild 9


Nome: Wild 9
Plataforma: PS1
Gênero: Platformer
Desenvolvedora: Shiny Entertainment

Wex Major é um cara normal, um humano qualquer em uma era de exploração espacial e contato entre raças. Mas ele também é o líder da Wild 9, um grupo de heróis que lutam para livrar a galáxia da tirania de Karn, um monstro cuja face é supostamente do tamanho de New York. Electricity ensues.



Wex dando um salto mortal com a RIG.

Wild 9 é um platformer em 2D com cenários em 3D. Você controla Wex Major, e seu principal trunfo é a RIG, uma engenhoca montada em seu braço que emite um raio estático capaz de agarrar e mover inimigos e objetos. Além disso, ele pode usar a RIG para se balançar em pontos específicos, aumentando sua mobilidade. Seus inimigos variam de tamanho e formato, mas todos são igualmente vulneráveis à RIG; você destrói os inimigos batendo-os no cenário ou com a ajuda de armadilhas espalhadas pela fase.

Wex encontra Nitro em uma cápsula.

As fases, apesar de 2D, não são nada lineares; a quantidade de caminhos possíveis é tão grande que se perder é quase obrigatório. Não espere um platforming muito difícil, seus maiores problemas serão a quantidade gigante de inimigos e a falta de linearidade das fases, combinados com o fato de que as fases são GIGANTESCAS. Além das fases de platforming comum, você ainda encontra fases nas quais Wex está em queda livre, desviando de obstáculos, e outras em 3D, nas quais você deve destruir um vilão montado em algum veículo, desviando de obstáculos. As fases de queda livre são divertidas, apesar de geralmente dificeis, mas as de perseguição são desastrosas; a câmera é tão confusa que você morrerá várias vezes sem ter a menor idéia de onde bateu.

Os outros membros da Wild 9 não são jogáveis. Ao invés disso, você encontra eles nas fases, e eles te ajudam a chegar ao final. Você tem que ajudar eles de volta, claro; o problema é que em alguns casos, como na primeira fase, você só tem que ajudar um deles a empurrar um helicóptero em chamas, mas outros como Nitro devem ser carregados pela fase com a RIG, resultando em muita frustração e pedaços de fase sem sentido. As fases normalmente são fáceis e bonitas, devido à profusão de vidas encontradas, mas alguns pedaços são estupidamente entediantes. O gameplay é inconstante, e chegando próximo ao final do jogo, não sei se você ainda terá paciência para aguentar as partes ruins de Wild 9.

Ele vira uma lata se você for prensado nas máquinas de respawn.

A história do jogo é basicamente inexistente, e confinada ao manual de instruções. Apesar das descrições detalhadas das personalidades no manual, no jogo os Wild 9 são completamente neutros e sem graça, em quesito de personalidade. O máximo de história que você vai ver são as introduções, endings e telas de loading, mais nada.

Os gráficos do jogo são bons, apesar de não ser nada fascinante. Wex é bem desenhado, apesar de ter uma animação de corrida bem estranha, e os cenários em 3D são bem modelados e texturizados, em contraste às fases de perseguição, que são tão feias quanto mal projetadas. A trilha sonora é bem neutra, com algumas músicas legaizinhas, mas nada demais. O barulho da RIG fica irritante depois de um tempo, assim como a gritaria que os inimigos aprontam quando atacados.

Os bosses pelo menos são estilosos.

Wild 9 é um jogo que marcou minha infância, mas jogá-lo de novo após uns 8 anos foi extremamente decepcionante. É um platformer com algumas idéias inovadoras, e um pouquinho de cartoon gore enfiado no meio, mas algumas fases chatas e gameplay repetitivo completamente quebram qualquer coisa que pudesse ser salva aqui. Recomendado só pra aqueles que já não tem mais nada pra jogar, mas não querem se sujeitar a porcarias ainda.


PONTUAÇÃO

Gráficos: 8
Som: 5
História: 3
Gameplay: 6
Fator Replay: 3

NOTA: 4.5/10

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