Disgaea 2 - Dark Hero Days


Nome: Disgaea 2 - Dark Hero Days
Plataforma: PSP
Gênero: SRPG
Desenvolvedora: Nippon Ichi Soft

O mundo de Veldime era pacato e francamente sem graça... até que o temido Overlord Zenon escolheu que este seria seu mundo. Transformando todos os habitantes em monstros, ele começou seu reinado de terror. Adell, o único humano que por algum motivo não foi transformado, jura vingança à Zenon e pede para que sua mãe, uma renomada summoner, traga Zenon para que Adell pudesse acabar com ele. Quando quem aparece pelo portal é a filha de Zenon, Princess Rozalin, começa uma jornada repleta de trairagem e humor.


A intro em anime é belíssima.

Disgaea 2 - DHD é um remake quase idêntico ao Cursed Memories de Playstation 2, mas com algumas pequenas mudanças. Você controla até 10 personagens simultaneamente num campo dividido em quadrados, como numa espécie de xadrez with lasers. Pense em Final Fantasy Tactics, mas com muito mais unidades, com magias brilhantes pra todos os lados, e personagens que chegam até o level 9999. As novidades da versão de PSP se resumem ao Axel Mode, um modo mais dificil que serve como um New Game +; algumas unidades novas, e alguns NPCs novos na cidade, incluindo uma vendedora de músicas.

Seu time é composto inicialmente por Adell, um verdadeiro tanque que usa luvas e fogo para atacar; Rozalin, uma princesa mimada e covarde que ataca com armas de fogo; Tink, um amigo de Rozalin transformado em sapo, igualmente traira, e mais para frente você adquire Hanako, a irmã enjoada do Adell; Taro, o irmãozinho medroso; Yukimaru, uma ninja suicida e a própria Demon Queen Etna. Você ainda pode complementar seu time com mais de 100 outras classes, como Samurais, Magic Knights, Sinners e até monstros que você derrota ou captura.
Uma skill de Axe. Se você acha que 568 é muito, ainda não viu nada.

Você pode equipar seu exército com mais de 200 armas e 300 armaduras diferentes, com stats exponencialmente mais fortes. Um dos diferenciais de Disgaea é o Item World, no qual você pode entrar dentro de um item seu e passar fases DENTRO DELE, deixando-o mais forte. Com o item world, o fator replay de disgaea é infinito, já que as fases são aleatórias. Como eu já disse anteriormente, o level de seus personagens pode chegar a 9999, e eles podem reincarnar como outras classes e aprender magias de aliados próximos, o que significa que você pode fazer um personagem totalmente customizado ao seu gosto.
Uma fase de um Item World. Note os Geo Panels no chão.

Já nas batalhas, as grandes novidades em relação ao gênero são os combos, nos quais atacar o mesmo monstro várias vezes seguidas aumenta o dano causado; tower attacks, nos quais uma unidade levanta outra que levanta outra e isso causa um dano catastrófico; capturar monstros jogando-os no Base Panel e os Geo Symbols e Panels, painéis coloridos que cobrem o campo e cristais que dão efeitos à todos os painéis de uma mesma cor. Exemplo, um cristal de DEF +50% em um painel vermelho dá mais 50% de DEF à todas as unidades em painéis vermelhos.
Power Prism Rangers to the rescue!

Os gráficos são nível de PS1, com terrenos blocudos e personagens em sprite 2D. Não me leve a mal, os gráficos são agradáveis, principalmente fora de batalha, mas são decididamente fracos. Pelo menos os muitos efeitos visuais são classe A. A trilha sonora é bem melódica e chamativa, e o único efeito sonoro ruim é o famigerado "Forgive me!" da Priest.

Disgaea 2 - DHD é um jogo excelente, com um senso de humor bem escuro e nonsense, típicamente japonês. Com um fator replay astronômico(eu tinha 230 horas no meu save de PS2), muitas classes e itens, e um esquema de batalha engajante e fácil de aprender, Disgaea com certeza vai agradar qualquer um que queira um bom jogo tático. Recomendadíssimo.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 8
Som: 8
História: 8
Gameplay: 10
Fator Replay: 10

NOTA: 9.5/10

Segunda opinião (by ffao)
Disgaea 2 não é um jogo ruim, mas também não é livre de seus problemas.  Por exemplo, a dificuldade não é muito bem balanceada, na medida em que as batalhas tendem a ser muito fáceis. O Item World oferece replay teoricamente infinito, mas possui o mesmo problema de jogos com aleatoriedade: os mapas não costumam se distinguir muito uns dos outros, e a maior parte do tempo não se tem a noção de se estar buscando um objetivo específico. Similarmente, a customização de personagens dá muitas possibilidades ara uma unidade específica, mas ao mesmo tempo torna todos do seu time genéricos, já que são feitos dos mesmos elementos.

Além disso, há muito humor, mas é tipicamente nonsense japonês - se o jogador não gostar disso, provavelmente não gostará da história, já que a história inteira foi basicamente escrita mais para ser cômica do que para motivar de fato o jogo. Em conclusão, Disgaea 2 é um jogo bom... mas não muito mais que isso.

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