Final Fantasy XIII




Nome: Final Fantasy XIII
Plataforma: PlayStation 3, Xbox 360
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Square Enix

Nesse jogo que, no momento, é a entrada mais recente da famosa série Final Fantasy, o jogador controla um grupo de 6 personagens que foram marcados pelas fal'Cie, recebendo a missão de destruir o mundo e tornando-se inimigos da humanidade. Agora, os 6 personagens se veem à frente de uma difícil escolha: cumprir sua missão ou ser amaldiçoados para sempre.




Quanto aos gráficos, bem... Final Fantasy sempre teve bons gráficos para as plataformas em que foi lançado, e FFXIII não é uma exceção, apresentando alguns dos gráficos mais bonitos vistos em um PS3. Um destaque grande pode ser dado à atenção com que foram feitos os modelos dos personagens, que apresentam até pelos no rosto. Há também cenários bastante coloridos e detalhados, e outros mais sombrios como cavernas.



Já na jogabilidade, FFXIII apresenta, assim como seu predecessor, inimigos visíveis no próprio campo, o que torna possível desviar dos mesmos e diminui a frustração das famosas random battles. O sistema de batalha é simples , mas bastante rápido e dinâmico.



Uma das bases do sistema são as funções que cada personagem pode tomar durante a batalha. São 6 possíveis (Commando, Ravager, Saboteur, Medic, Synergist e Sentinel) e um conjunto de papéis para os 3 personagens é denominado Paradigm. É possível trocar entre 6 paradigms diferentes durante a batalha, o que implica pensar bem quais estratégias usar e, durante a batalha, ser rápido para usá-las no tempo certo.


A música na maior parte do tempo é bem comportada, e se "camufla" nos diversos ambientes. O tema de luta normal é de um estilo bem distinto, mas bastante agradável. A boss battle, a princípio, faz pensar "eu não vou animar pra lutar ouvindo isso", mas depois de um tempo ela fica épica. Por falar nisso, senti falta de escutar a boss battle theme mais vezes, já que ela aparece principalmente no começo do jogo. Alguns dos bosses mais importantes são enfrentados ao som daqueles coros latinos, o que é bom se você gostar daquele tipo de coisa. Pessoalmente, não fiquei tão animado quanto com as músicas utilizadas nos outros FFs.



A história... Antes de falar disso, vou deixar bem claro que eu sou um fã de FFs pós-PS1, e também de RPGs em geral. O motivo disso é que todo mundo que eu perguntei gostou muito do jogo, mas eu sou obrigado a criticar porque a história não me agradou muito. Achei ela apenas um pouco melhor que a de FFVII e FFIX, mas você simplesmente gasta tempo demais correndo não sei pra onde porque o mundo tem medo de você. Não vou negar que há momentos interessantes, e, embora a maior parte dos personagens seja menos desenvolvida do que eu gostaria, dá pra gostar deles. Acho que minha raiva é porque a história é simplesmente bastante boa, enquanto minhas expectativas eram para o excepcional.



Um possível "defeito" do jogo é que ele é bastante linear, e não há como voltar para uma área previamente visitada. No chapter 10, você passa a ter direito de completar missões e explorar as áreas liberadas livremente, mas isso significa que 9 capítulos são simplesmente seguir caminhos pré-definidos.

No final das contas, eu acho que minhas críticas com relação a história não estão perto do suficiente para que eu não o recomende, ou dê uma nota baixa. O jogo é divertido, lindo de se ver e agradável de se jogar. Se você gostar de RPGs, não perca esse título.

Nota: 9.3/10

2 comentários:

  1. Vito disse...:

    esqueceu de falar que o sistema de batalha é igual ao de chrono trigger

  1. ffao disse...:

    Exceto pelo fato de que não tem nada a ver com chrono trigger. Exceto pelo ATB, mas isso já é tradição em Final Fantasy tem certo tempo.

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