Grand Theft Auto: San Andreas


Nome: Grand Theft Auto: San Andreas
Plataforma: PS2, Xbox, PC
Gênero: Action, Sandbox, Corrida
Desenvolvedora: Rockstar Games//Rockstar North
Versão jogada: PS2

Cinco anos longe de casa. Carl Johnson sai do bairro pobre onde morava em San Andreas e vai tentar a vida em Liberty City, mas uma ligação do seu irmão Sweet o faz voltar pra casa. Sua mãe está morta, assim como seu irmão Brian, a velha gangue está em ruínas e traficantes tomam conta do bairro. C.J volta relutantemente, e logo após chegar na cidade, é incriminado pelo corrupto policial Tenpenny de assassinar outro policial. CJ deve tentar trazer a gangue às glórias passadas, limpando seu nome no processo.



Perseguições de moto? Check.

GTA San Andreas. Esse jogo dispensa comentários, não? Lançado em meados de 2004 pela Rockstar Games, San Andreas tomou conta do mundo, tanto pela qualidade altíssima do jogo quanto pelas controvérsias geradas pelo mesmo. Você controla Carl Johnson, um ex-membro de gangue que pode fazer, bem, quase tudo. Você pode dirigir carros, motos, bicicletas, helicópteros e até go-karts, além de acumular um arsenal gigante e variado de armas, cumprindo missões e desbloqueando novos lugares. O aspecto de sandbox do SA é o mais expansivo da série; CJ pode trocar de roupa livremente, fazer academia e ficar bombadão(ou não fazer e virar um barril de banha), receber aulas de direção, participar de corridas clandestinas, pular de paraquedas, dar um 'tapa na peteca' com prostitutas, jogar fliperama... As possibilidades são quase infinitas.

Policiais corruptos(Pulaski e Tenpenny)? Check.

As missões seguem uma progressão linear, mas elas só são ativadas se você for no lugar certo, deixando o mundo aberto para você explorar sem pressa. Você começa o jogo ajudando o Sweet e conhecendo outros membros da gangue, como Ryder, Big Smoke e Big Bear, faz alguns contatos como Tenpenny e Cesar, e vai lentamente progredindo na história até abrir a próxima cidade. Sem spoilers, a primeira grande revelação do jogo é bem foda, e te dá motivação mais do que suficiente para progredir. Os personagens são muito bem-feitos e carismáticos, inclusive; Ryder é um maconheiro noiado sem nada na cabeça, The Truth é igualmente maconheiro mas hippie e paranóico, Zero é um nerd fascinado por réplicas de veículos, e por aí vai.

O jogo é dividido em 3 cidades: Los Santos, San Fierro e Las Venturas, respectivamente baseadas em Los Angeles, San Francisco e Las Vegas. As cidades são completamente diferentes entre si, apresentando características únicas que as tornam igualmente divertidas de se visitar; San Fierro é cheia de morros, Los Santos é uma mistura de favela e bairro de classe alta e Las Venturas se encontra no meio de um deserto, lotada de subúrbios e cassinos. Além delas, você ainda tem uma zona rural relativamente grande entre as três cidades, incluindo uma montanha enorme, e um deserto a ser explorado, com base militar secreta e tudo.

Caos? Check.

As missões também são muito divertidas em geral, tanto pelas cutscenes quase sempre engraçadas que servem de introdução, quanto pelos próprios objetivos que envolvem, por exemplo, fugir de mafiosos de moto, roubar suprimentos militares, levar o Ryder pra comer uma pizza e até mesmo um assalto a banco a la Ocean's Eleven. As missões costumam ser legais, mas algumas são um inferno, por variadas razões - a infame segunda missão do Zero, The Red Baron, é uma daquelas que só 10% das pessoas que jogam SA costumam ter paciência de passar, já que ela é opcional e horrivelmente dificil. Outra que vai com certeza dar muita raiva é Learn to Fly, do Mike Torino, mas essa infelizmente não é opcional.

Os gráficos são bem meia-boca. Os personagens são meio sem expressão e sofrem de uma carência extrema de polígonos, mas pelo menos os cenários são bem bonitos, com cores fortes e tons pastel nos lugares certos. A trilha sonora é excelente - nem tanto pelos efeitos sonoros, que são medíocres, mas as mais de 10 rádios do jogo te dão uma variedade imensa de músicas, e o voice casting do jogo é totalmente excelente, com SAMUEL GODDAMN L. JACKSON na voz do oficial Tenpenny, entre outras vozes menos famosas. Ah, e um detalhe: Ryder é diretamente baseado em um rapper antigão(que já faleceu, acho), Eazy-E. Aqui vai uma comparaçãozinha.


Em resumo, eu posso falar mais cinquenta parágrafos que não irei arranhar a superfície de tudo que San Andreas tem a oferecer. Um dos jogos sandbox mais completo existentes, GTA SA conta com um fator replay insano, milhares de coisas pra se fazer, jogabilidade divertida(mas apelativa) e uma trilha sonora magnífica. Eu tenho quase certeza de que você, leitor, já jogou San Andreas, mas não custa nada tirar a poeira do CD e deixar o seu CJ interior correr livre por aí.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 6
Som: 8
História: 9
Gameplay: 9
Fator Replay: 10
Dificuldade: 8
Frequência de Cheats: 10


NOTA: 9/10

2 comentários:

  1. Daniel disse...:

    Gráficos 6? Não fode

  1. Monkeybox disse...:

    Tem jogo que realmente não dá pra criticar, né mesmo.

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