Nome: Parasite Eve
Plataforma: Playstation, PSN
Gênero: Action-RPG
Desenvolvedora: Squaresoft
Aya Brea chega a uma ópera junto com seu namorado. Eles se acomodam e a ópera começa, até a cantora principal, Melissa, começa a cantar. Mas tudo começa a pegar fogo, os panos, cadeiras e inclusive as pessoas, tudo começa a entrar em combustão instantânea. O namorado dela foge com os rabos entre as pernas, enquanto ela saca a arma ( ela é uma policial) e vai até o palco enfrentar Melissa. A cantora conversa com ela e revela ser outra pessoa chamada Eve e diz que as mitocôndrias vão dominar o mundo e chama a Aya para ajudar no plano dela, já que ela não foi a única afetada. Aya nega e Eve foge, deixando a Aya confusa por ela ter sido a única não afetada e pela Eve ter interesse nela. Assim começa uma série de eventos, envolvendo monstros estranhos, ciências, poderes estranhos e a chave de tudo isso, mitocôndrias!
Ela apenas não queria ir com você. |
O jogo é um survival horror em terceira pessoa com Aya podendo usar armas e seus poderes PE ( Parasite Energy). O jogo passa-se em Manhattan, com Aya podendo ir de uma localidade para outra em um mapa da cidade e a história dividida em seis dias. A atmosfera do jogo é bem pesada em algumas partes, como no início, com as pessoas pegando fogo, sendo mostrado em uma FMV ( estilo filme), e os animais se transformando, como o primeiro inimigo do jogo, o rato, virando um bicho monstruoso ( não de tamanho, de feiura). Os gráficos são bem bonitos, com os personagens sendo bem feitos e tendo um maior destaque do cenário.
Pessoas queimadas, tenso. |
Como eu citei anteriormente, Aya pode utilizar armas dos mais variados portes, desde pistolas a bazucas, mas a munição para todas é a mesma, além de utilizar armaduras para se proteger, aumentar o HP e dar efeitos adicionais, como ver o HP dos monstros. Aya pode dar upgrade nas armas e armaduras utilizando uma ferramenta chamada Tool ( que traduzindo é ferramenta), assim aumenta-se um stat ou adiciona-se um efeito especial, além do jogo permitir fusões entre as armas. Aya possui um inventório limitado para carregar as coisas, por isso é importante saber o que vai levar e deixar um espaço para adquirir coisas novas.
Menu para ver os stats, equipar as armas, etc. |
O sistema de batalha mistura tiro com RPG, sendo mais inclinado para o segundo. Aya encontra seus inimigos randomicamente pelos cenários em certos locais, assim forma-se uma pequena arena para enfrentar eles. Aya tem que esperar a barra de ATB carregar para executar uma ação, como atacar com a arma, aonde o alcance da arma aparece em uma esfera, para saber se o inimigo pode ser atingido, utilizar a PE para usar magias de ataque, cura ou suporte e tem-se uma barra verde para simbolizar o quanto ela pode usar e que se recarrega sozinha. Aya pode subir de nível ao adquirir a experiência necessária, assim ela aumenta seus stats , pode ganhar uma nova PE, e pode-se distribuir pontos bônus ganho das batalhas ( BP), para aumentar a velocidade que a barra de ATB carrega ou aumentar o inventório.
Aya enfrentando cobras! |
A trilha sonora foi composta por Yoko Shimomura. Ela lembra músicas de ópera, com toques repetidos, mas que combinam com o aspecto sombrio dos cenários. É uma ótima trilha sonora. Eu particulamente gosto dessa:
Parasite Eve é um ótimo jogo, pois possui uma história muito original, abordando temas relacionado à biologia, um sistema de batalha original, e possui uma ótima trilha sonora e um modo novo ( Ex-Mode) que se habilita ao zerar o jogo para poder jogar em um novo local, além de ter a musa Aya Brea como protagonista. Um dos melhores jogos de Playstation 1, recomendo.
PONTUAÇÃO:
Gráficos:9
Som:9
História:10
Gameplay:9
Fator Replay:8
Nota: 9.5/10
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