Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble!

Nome: Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble!
Plataforma: SNES
Gênero: Platformer
Desenvolvedora: Rare/Nintendo

Na terceira aventura do jogo, Donkey e Diddy decidem ir numa viagem para pescar, mas depois de dias e dias eles não voltam. Dixie preocupada com o sumiço dos dois, decidem ir atrás dele e conta com a ajuda do novo integrante da família Kong, Kiddy Kong! Eles acabam descobrindo que os Kremlings estão por trás disso com um misterioso líder robótico chamado KAOS! Cabe a eles derrotarem todos os inimigos e resgatarem seus parentes!

Uma parte do mapa do jogo.

Finalmente chegamos no terceiro jogo dessa ótima série da Nintendo! Como sempre a equipe que desenvolveu o jogo soube manter o carisma dos dois primeiros jogos, mantendo elementos e adicionando alguns novos. Apesar que a dificuldade desse jogo caiu, se comparado aos outros dois, mas para os inexperientes algumas partes podem ser bem complicadas. Os gráficos continuam o mesmo, só que com novos cenários a serem vistos e explorados, com uma grande diversidade de fases, tudo muito detalhado e com uma grande variedade de cores, geralmente fortes. O jogo volta com mundos e fases mais tropicais, abandonando o clima sombrio que foram as fases do segundo jogo (afinal, era a ilha do vilão), lembrando as fases do primeiro jogo, aonde começava com uma floresta, depois ia para um mundo com neve, etc.

Uma fase no gelo. Barril neles!

Os integrantes da família Kong voltam nesse jogo, mas em um estilo diferente. A vovó Wrinkly decidiu abandonar o colégio e fica numa caverna fazendo exercícios de ginástica ou jogando no SNES, ela é o seu save point. Funky dessa vez é um mecânico que faz os veículos necessários para se avançar no jogo. Swanky volta com sua tenda de minigames, aonde você enfrenta o velhinho Cranky, sempre tirando sarro dos personagens. E tem barracas que são administradas pelos Irmãos Ursos, que é uma aliança de ursos, e eles estão em toda a parte do jogo, alguns vendendo coisas, outros pedindo para fazer alguma coisa. Nesse jogo a exploração do mapa é mais livre, os Kongs não seguem um caminho definido, em certos locais o jogador tem a escolha de ir nessa área ou na outra.

O primeiro urso que aparece no jogo.

A jogabilidade do jogo voltou lembra a do primeiro jogo, já que Dixie tem habilidades parecidas com o do Diddy e o Kiddy com as do Donkey. Dixie assim como no segundo jogo é extremamente ágil, sobe em cordas mais rápido, usa seu cabelo para atacar e também pode usar ele como um "helicóptero" para descer mais suavemente, sendo extremamente útil em várias partes. ÚTIL MESMO. Diddy por outro lado é lento, mas compensa na força bruto, derrotando a maioria dos inimigos sem esforço algum, e o ataque dele consiste em rolar para cima do inimigo, similar ao do Donkey. Eles ainda podem subir um nas costas do outro para alcançar lugares ou itens que estão fora de alcance, como no segundo jogo. 

Uma das primeiras fases do jogo.

Eles ainda contam com a ajuda de animais, sendo só um novo, a elefanta Ellie, que pode usar sua tromba para sugar água e jogar nos inimigos, assim como barris, veio para substituir o Rambi. O resto é tudo do jogo anterior, Squitter, a aranha que faz plataformas e ataca com sua teia, Squawks, o papagaio que ataca cuspindo ovos e pode voar para tudo quanto é quanto, Quawks, um papagaio roxo que possui a mesma função do anterior, mas não cospe ovos e sim pega barris para jogar nos inimigos, Enguarde, o peixe-espada que sempre ajuda nas fases aquaticas e por último Parry, que fica sobrevoando os Kongs à uma certa distância e serve para coletar itens que estão fora  de alcance.

Ellie, pegue o balão azul!

Como em todo jogo, os Kongs terão que coletar vários itens. Primeiro começando com as já conhecidas bananas, que podem ser coletadas de um em um ou pegando um cacho que dá dez e coletando cem o personagem ganha uma vida. O jogo ainda possui os balões que dão vida para os personagens, sendo que o vermelho dá um e o verde dá dois e o azul dá três. As letras K-O-N-G também estão nesse jogo e conseguindo pegar todas o jogador também ganha uma vida. As moedas DK também voltam, mas de uma maneira diferente. No segundo jogo elas eram extremamente escondidas, nesse o jogador deve derrotar um inimigo que usa ela como escudo, mas não pense que será fácil, pois terá que atingir as costas dele para dar a moeda DK para você. E as fases bônus continuam nesse jogo, e elas estão escondidas em todas as fases, sendo necessário completar elas se quiser alcançar a máxima porcentagem do jogo. E por último, a nova novidade que é as moedas dos ursos que servem para comprar coisas ou participar da tenda do Swanky. O jogo ainda possui um inventório limitado para guardar itens importantes que podem servir para algumas missões ou dar um upgrade no barco.

Um inimigo com a moeda DK.

A trilha sonora do jogo foi composta por David Wise que dessa vez contou com a ajuda do Eveline Fischer e ela continua soberba, realmente ela nunca nos decepciona e fica marcada na nossa mente com seus toques harmoniosos e alegres e o jogo possui ótimos efeitos.

Donkey Kong Country 3 é um ótimo jogo, mantendo a fórmula dos dois primeiros jogos, decidiu inovar em algumas partes, com a inserção de um novo personagem e vilão, e com um mundo diferente, mais tropical e o jogador se sente mais livre movimentando-se no mapa, já que os caminhos para os mundos não são definidos. As fases são excelentes, tanto em design e desafio, apesar que se comparado aos outros dois jogos, a dificuldade desse daqui é mais fácil, existem muitos itens a serem coletados se o jogador quiser completar o jogo e as músicas continuam ótima. Recomendo!

PONTUAÇÃO:

Gráficos:9

Som:10

História:7

Gameplay:10

Fator Replay:9
Dificuldade:8
Fator Vício:10

 Nota: 8.5/10