Valkyria Chronicles



Nome: Valkyria Chronicles
Plataforma: Playstation 3
Gênero: SRPG
Desenvolvedora: SEGA

Em uma linha temporal alternativa, a Europa do século 30 está em crise, e a segunda Guerra Européia emerge. Do oeste, a Federation. Do leste, the Empire. Situado entre as duas superpotências está Gallia, um país pequeno e neutro. Quando o Empire dá um golpe baixo e invade Gallia em busca de Ragnite, um mineral poderoso, a milícia de Gallia deve se erguer e combater os invasores.




Squad 7, move out!

Em Valkyria Chronicles, aclamado SRPG da SEGA exclusivo para PS3, você controla Welkin Gunther - um botanólogo que acaba virando comandante de um esquadrão da milícia de Gallia - e seu esquadrão, Squad 7. O jogo é uma mistura de RPG tático e third person shooter, com gráficos bem coloridos ao estilo anime.

Você coloca um time de até 9 combatentes no campo - divididos nas classes Scout, Shocktrooper, Lancer, Engineer e Sniper, cada uma com forças e fraquezas diferentes - e no seu turno gasta CP (command points) para mexer as unidades e realizar ações. Ao escolher uma unidade, o jogo vira temporariamente um third person shooter, com você adquirindo controle direto do personagem escolhido. Controlando um personagem, você pode se mover um certo tanto por turno, esconder-se em sacos de areia ou paredes e abrir fogo contra os inimigos, mas cuidado: entre no campo de visão dos inimigos e eles atirarão de volta.

Selvaria, uma das líderes do temido Eastern Empire.

Um time balanceado é a chave para conquistar os mais de 30 mapas de Valkyria. Scouts são frágeis, mas tem mobilidade absurda. Shocktroopers são resistentes e devastam unidades próximas, mas se movem pouco. Lancers enxugam ataques inimigos como se fossem nada e são as únicas unidades capazes de destruir tanques inicialmente (além do Edelweiss - mais a seguir), mas são quase inúteis contra infantaria. Engineers tem HP minúsculo e quasenão causam dano, mas podem consertar tanques, reparar barricadas, distribuir munição e desarmar minas. Por fim, Snipers conseguem matar inimigos de praticamente qualquer canto do mapa, mas morrem ridiculamente fácil e tem mobilidade minima. Além disso, em todas as batalhas você tem Edelweiss, um tanque potente, mas que se morrer é game over.

As fases conseguem sempre trazer uma novidade interessante e não deixam o jogo ficar monótono. Em uma você precisa defender um campo de refugiados, em outra tem que passar despercebido por uma floresta, etc etc. O jogo não é dificil, com planejamento certo, mas saiba que a AI é inconsistente. Tem hora que ela gasta CP à toa, mandando unidades pra morte e andando sem sair do lugar, mas tem hora que ela trapaceia bonito e um tanque inimigo consegue atingir o ponto fraco do Edelweiss a 2 km de distância.

Cuidado: se entrar na linha de visão do inimigo, leva chumbo.

A história é interessante e bem contada, apesar de forçar um pouco a barra nos clichês. O esquadrão de Welkin conta com ele, seu par romantico óbvio Alicia; a shocktrooper Rosie que era cantora de bar; o veterano da primeira guerra Largo; a irmã de Welkin, Isara, que sofre preconceito por ser uma Darcsen (uma espécie de Judeus do jogo); e mais uns 50 personagens secundários de várias classes que você pode por no time. Cada personagem tem uma backstory recheada, voice acting e muita personalidade, e por isso o esquadrão 7 realmente parece ter vida. Histórias de vida, morte, racismo, traições e uma pitada de magia (as Valkyrias do título) são relatadas lindamente no estilo anime do jogo.

Os gráficos são cel-shaded, num estilo fortemente anime, incluindo filtros que dão a aparência de desenho animado mesmo in-game. As animações são excelentes e os cenários são coloridos e vibrantes. Mesmo sendo um dos primeiros jogos de PS3, Valkyria ainda tem gráficos excelentes. A trilha sonora é memorável e agradável, e lembra as obras de Nobuo Uematsu. Você ainda tem a opção de escolher voice acting em inglês e japonês (ambos excelentes).

A bonitinha da Alicia, interesse romântico óbvio do Welkin.

Valkyria Chronicles é um dos melhores jogos que eu joguei nessa geração, e é facilmente mais um motivo para se ter um PS3. A história é bonita e chocante, e os desafios são variados e divertidos. Com umas 20 horas de jogo na primeira playthrough e um modo New Game + recheado de novidades após zerar, você terá coisa pra caralho pra fazer - e apreciará cada minuto.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 9
Som: 9.5
História: 8.5
Gameplay: 9.5
Fator Replay: 9
Dificuldade: 6
Tiros na cabeça: 10

NOTA: 9.3/10

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    esse jogo foi premiadíssimo e aclamado pela crítica, foi o jogo do ano no ps3 ! a sega ainda é uma boa produtora e pode até subir no top das melhores, pois ela é uma das mas criativa. e tem mostrado que está vivinha da silva .

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