Nome: Ar Tonelico: Melody of Elemia
Plataforma: Playstation 2
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Nis America
Estamos na terra flutuante de Sol Ciel quando a torre que sustenta a terra é atacada por um misterioso vírus. Lyner Barsett, um dos cavaleiros que protegem a Reyvateil Shurelia, vai com ela, mais o outro cavaleiro Ayatane para enfrentar o vírus, mas são facilmente derrotados. Eles tentam fugir e Ayatane fica para trás para segura-lo. Shurelia fala para Lyner ir para o mundo baixo recolher um item que pode destruir o vírus, pois se ele se multiplicar, não só Sol Ciel vai estar em perigo, mas o mundo todo. E assim começa a aventura do cavaleiro, com muitas batalhas, intrigas e relacionamentos.
Os personagens possuem um bom traço. |
Nota-se que a Nis é popular por fazer gráficos 2D, algo considerado ultrapassado, já que estamos na época do PS2, época 3D, mas mesmo assim não decepciona, pois a coloração dos personagens e cenários é muito bem feito com vários detalhes, e quando os personagens são retratados durante uma cutscene, eles aparecem desenhados em forma de anime, com um traço muito bom. Para se entender melhor o sistema de batalha que eu vou explicar à seguir, as Reyvateils são garotas que podem atacar ou dar suporte cantando músicas, primeiro jogo que eu conheço a utilizar música como ataque. O jogo possui um sistema de Craft, aonde o jogador, ao coletar certo itens, pode fazer armas e itens, e isso é fundamental para a história, pois Lyner terá que fazer itens que servirão para avançar na história.
Conversa com Jack, um dos personagens do jogo. |
O sistema de batalha é bem interessante. Existem três pessoas que atacam e a Reyvateil que fica ao fundo cantando as músicas que podem ser tanto de ataque, defesa, suporte ou cura. A função das três pessoas é proteger elas de ataques, para ela não ser interrompida durante a canção, pois ela tem que ficar cantando por turnos para chegar até uma certa porcentagem para ficar completo. E não é só isso, existe uma barra que fica abaixo, que vai preenchendo conforme ela canta, ao encher uma barra, os personagens da linha da frente ficam mais poderosos podendo executar skills mais poderosas, mas que custam HP.
Reyvateil Misha começando uma canção. |
Para as Reyvateils ( Aurica e Misha) adquirirem novas canções, Lyner tem que "entrar" dentro delas ( Sim, você leu isso.) atráves de um sistema chamado Diving System. Ao entrar nelas, Lyner tem que melhorar o relacionamento com elas, descobrindo os sentimentos, medos, andando pela Cosmosphere de cada uma. Mas para ter acesso à isso, ele tem que conversar com elas no plano físico normal, através de eventos, para ganhar, digamos moral e utilizar também os Dive Points, ganho em batalhas. Os Dive Points servem para acessar eventos na Cosmophere delas, quanto maior o custo, maior a chance de descobrir algo revelador delas e uma nova canção!
Lyner na Cosmophere. |
A trilha sonora não decepciona tendo toques bem rápidos, desde a melodias tristes a um ritmo frenético que é o tema de batalha.
Finalizando, Ar Tonelico apesar de ter gráficos da era PS1, mas com um bom visual, uma história um pouco clichê, não decepciona tendo um sistema de batalha diferenciado, e uma forma de relacionamento visto em jogos de visual novel, algo original hoje em dia, uma boa trilha sonora, além de possuir muitas sidequests, vale a pena jogar.
PONTUAÇÃO:
Gráficos: 7
Som:8
História:8
Gameplay: 9
Fator Replay:7.5
Nota: 8/10
0 comentários:
Postar um comentário