Phoenix Wright: Ace Attorney


Nome: Phoenix Wright: Ace Attorney
Plataforma: Nintendo DS
Gênero: Aventura / Visual Novel
Desenvolvedora: Capcom

Você é Phoenix Wright, um advogado recém-formado, prestes a encarar seu primeiro caso. Com a ajuda de sua chefe e mentora, Mia Fey, sua primeira tarefa é defender seu amigo de infância, Larry Butz, de uma acusação de assassinato.
Mal sabiam os envolvidos que a partir daí surgiria um dos advogados mais lendários da história.


Você não vai se safar dessa com Phoenix Wright por perto.
   
São 5 casos ao todo, os 4 presentes na versão original (Gyakuten Saiban) de GBA, e 1 caso exclusivo da versão de NDS. Esse último caso é notável por fazer uso de diversas tecnologias do DS, o que os outros não fazem por serem adaptações. Nesse caso é possível coletar impressões digitais soprando no microfone, entre outras coisas. Dos outros, o primeiro é basicamente uma introdução, enquanto o segundo e, principalmente, o quarto, são muito bons. O terceiro é o menos bom deles, por não ser tão empolgante quanto os outros na sua resolução.

Aqui, Phoenix Wright examina uma testemunha.
A história é a chave do jogo, e aqui é a área em que Ace Attorney se sai melhor: os 5 casos contêm inúmeras reviravoltas, e a maneira como Phoenix Wright chega à verdade é sempre impressionante. Para dar trabalho ao protagonista, ele tem como rival o Promotor Miles Edgeworth, famoso por nunca ter perdido um caso. A maioria dos personagens é caricata, mas a forma como os personagens se relacionam é também muito boa, com piadinhas frequentes entre eles que fazem o jogador dar uma risada de vez em quando.

Esse cara é foda. Não tem um jogo só pra ele à toa.
A jogabilidade é composta de duas fases: a investigação e o julgamento. Na investigação, o advogado e sua parceira Maya Fey exploram as cenas dos crimes e questionam os envolvidos no caso, para angariar detalhes sobre o caso, e o mais importante, evidências.

De fato, evidências são o que mais vale no julgamento, quando a tarefa do advogado é examinar as testemunhas de acusação e expor falhas, ou contradições, em seus depoimentos, para gerar dúvida no juiz quanto a culpabilidade do réu. Ao expor uma contradição, Phoenix Wright grita seu famoso "Objection!". No entanto, se o jogador estiver incorreto, ele é penalizado, e após sucessivas penalizações ocorre um game over. É também permitido pedir mais detalhes sobre alguma frase ou declaração, com o comando Press.

Exemplo de investigação. Phoenix Wright conversa com Maya Fey.

Essa forma de jogo é alegadamente parada, mas a ação envolvida ao expor as mentiras do culpado na frente do juiz é incomparável. Você fica com tanta raiva de alguns personagens que ganhar a batalha no tribunal é algo extremamente satisfatório. O único defeito é a falta de replay value natural aos jogos focados na história, já que a história não muda de uma zerada para a outra.

Phoenix encurrala o verdadeiro culpado. Perdeu, playboy.
Os gráficos são bem desenhados, mas na maior parte consistem de um rosto e um diálogo. Não espere coisa muito avançada. Durante as investigações, algumas salas tem muitos detalhes, mas normalmente os itens mais importantes estão de certa forma mais realçados pra facilitar.

O som... o som é simplesmente excelente, talvez só peque por repetir bastante as músicas (provavelmente, você irá escutar a música de "Examination" um pouco demais, embora seja muito boa). Além de ter, é claro, o icônico "Pursuit - Cornered":



Em conclusão, Phoenix Wright: Ace Attorney é um jogo que pode ser considerado ruim pelos que não gostam de jogos de história pela falta de "ação" e de replay. Mas eu conheço poucos jogos que fazem os jogadores saírem gritando OBJECTION depois que jogam (ou inclusive durante, já que dá pra gritar isso no microfone durante o julgamento) e com tanta adrenalina. Inclusive, há relatos de que um membro desse blog tenha gravado um som do MSN Plus com sua reprodução dessa fala, mas não se sabe ao certo pois essa gravação foi perdida para sempre. Recomendo fortemente.

NOTA: 10/10

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