Nome: Divinity II: Ego Draconis
Plataforma: Xbox 360, PC
Gênero: Action-RPG
Desenvolvedora: Larian Studios
Divinity II: Ego Draconis é a continuação do RPG Divine Divinity (sério, que tipo de nome é esse?). Você é um Dragon Slayer do mundo de Rivellon, que luta para matar os Dragon Knights, responsáveis pelo assassinato do Divine. Porém, quando o Slayer recebe os poderes da última Dragon Knight, ele se vê subitamente do outro lado, sendo perseguido pela própria organização da qual fazia parte.
Arrumando confusão no bar. |
A história... bem, tirando o fato de que esse jogo é um Western RPG, e portanto tem história praticamente inexistente, o final é decepcionante, além de tudo. Sem grandes spoilers, tudo que você faz o jogo inteiro vai por água abaixo numa reviravolta sem nexo. Tem a parte boa, pelo menos você vai sair comemorando que o jogo acabou!
Pelo menos é bonito. |
E não é só o nome que tem problemas nesse jogo. Você é um guerreiro absolutamente INÚTIL que morre pra todo mundo. Num ponto particularmente crítico no começo do jogo, explorando bem dá pra chegar no level 11, e todos os inimigos são level 14. O herói tem uma espada, mas se você tentar ir no mano-a-mano você vai morrer, então dê graças a Deus que você também tem flechas. De fato, você vai passar metade do jogo atirando flechas de longe nos inimigos e saindo correndo deles quando vierem atrás de você.
Mas olha, dá pra jogar como um dragão, que legal! É, dá. Durante as duas últimas fases do jogo. Inclusive, quando você libera o dragão você também libera poções infinitas, o que faz o jogo ficar extremamente fácil de uma hora pra outra. O dragão em si tem surpreendentemente poucos ataques, algumas bolas de fogo, mas é legal jogar com ele mesmo assim.
Depois do jogo todo, os developers aparentemente lembraram que o jogo é sobre dragões. |
As colisões 3D do jogo também são absolutamente bem-feitas. É possível, por exemplo, com certa persistência, escalar uma muralha de um castelo onde está um boss, e socar flecha nele lá de cima até ele morrer. Boa sorte matando esse boss do jeito "certo", porque ele te enche de ataques do nada e tira metade da sua vida com um deles.
Não dá pro boss te acertar daí. Aproveitar o fato de que suas flechas atravessam pedras é crucial. |
Outro exemplo é o fato de que existem "muralhas de dragão", que são localidades que o jogador não pode acessar enquanto está na forma de dragão. Mas se você sobrevoar a muralha e destransformar em cima dela, você efetivamente cai no lugar do mesmo jeito, então para que adianta? (Voltando do lugar, eu descobri que tinha um teleport pra lá do outro lado do rio. Mas cair lá foi bem mais fácil do que procurar.)
Nosso herói no meio do nada. |
A ambientação é pelo menos boa, o jogo é bonito e os sons parecem muito com épicos de filmes, pra que o jogador não se sinta tão mal, dá pra pensar que está vendo um filme e não jogando um troço desse.
NOTA: 4/10
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