Portal


Nome: Portal
Plataforma: PS3, Xbox 360, PC
Gênero: Puzzle, FPS
Desenvolvedora: Valve
Versão Jogada: Xbox 360

Olá, e bem vindo ao instituto de aprimoramento científico de Aperture. Nós esperamos que seu breve encarceramento na câmara de relaxamento tenha sido divertido. Vale lembrar que, apesar do objetivo principal da sequência de testes ser diversão e aprimoramento, ferimentos severos podem ocorrer. Portanto, recomendamos que você nbzzzZZZZZZZZZ- Obrigada, obrigada, muchas gracias, muchaszzzzZZZzzzz~ e você é uma excelente cobaia. Portal abrindo em 5, 4, 3, 2, 1.



A sobreposição de portais gera efeitos bem bizarros.

Portal é um puzzler/FPS da Valve, originalmente parte da coletânea The Orange Box - que também incluia os famosíssimos Half-Life 2 e Team Fortress 2 - mas tão bom e surpreendente que completamente ofuscou os outros jogos e acabou se tornando um jogo à parte. Você controla Chell, uma cobaia presa no instituto Aperture Science, e deve usar a ASHPD(Aperture Science Handheld Portal Devide, ou simplesmente Portal Gun) para descobrir caminhos e passar pelos vários andares do instituto, enquanto a inteligência artificial insana GLaDOS faz de tudo pra te impedir.

A Portal Gun supracitada age de maneira bem simples: com o botão de tiro primário, ela abre um portal laranja em uma superfície; com o tiro secundário, abre um portal azul. Tudo que entra por um portal sai pelo outro, conservando a massa e a velocidade. Simples assim. Você deve usar portais posicionados em locais estratégicos para mover Chell através de barreiras, redirecionar fontes de energia e destruir inimigos - que nada mais são que metralhadoras estacionárias.

Se passar na mira vermelha dos robôs, é chumbo no lombo.

No começo do 'teste de aptidão científica', seus objetivos são vagos, as fases são pequenas e fáceis, e GLaDOS não passa de uma voz que narra seus objetivos. Conforme Chell passa pelos desafios, a GLaDOS começa a tomar personalidade, mostrando ser sarcástica e desencorajadora, mas otimista, e ativamente tenta matar o jogador em alguns casos, removendo pisos e superfícies essenciais e "acidentalmente" colocando armas de fogo no percurso. Fora do percurso principal, atrás das paredes do 'teste', você pode encontrar relatos de 'cobaias' anteriores, levadas à loucura pelo isolamento, e suas escritas furiosas e incoerentes nas paredes são bem legais.

Sobre o gameplay em si, não há muito o que dizer. Você usa os portais para transportar objetos(ou à si mesmo) através de paredes e obstáculos, colocando 'pesos' sobre botões(que abrem portas), redirecionando bolas de energia que ativam geradores, entre outras coisas. Lembre-se ainda do 'momentum', a quantidade de energia conservada após passar pelos portais; muitos puzzles se aproveitam disso, fazendo você passar através de portais repetidamente para adquirir velocidade o suficiente para ser jogado do outro lado de uma barreira, por exemplo. A física do jogo é perfeita, e tudo reage de acordo, mas a câmera em primeira pessoa torna alguns puzzles de reflexo rápido bem difíceis.

Mas não se engane: o gameplay é legal, e os puzzles são criativos ao extremo, mas a verdadeira estrela do jogo é a GLaDOS. Ela é a única personagem que realmente tem alguma importância no jogo(e, bem, quase a única personagem do jogo); ela solta tiradas humorísticas o tempo inteiro, a maioria incrivelmente sarcástica, e sua personalidade é tranquilamente a parte mais memorável do jogo inteiro. Mesmo se você não se der bem com os puzzles, vale a pena jogar pelo menos pra acompanhar as reações da GLaDOS ao longo do jogo.

Um loop de queda livre, com dois portais verticais. Craziness!

Os gráficos são bons. Nada extremamente revolucionário, mas as texturas são limpas, o jogo roda sem quedas de framerate, e o aliasing é minimo. Apesar da engine baseada em Half-Life 2, os gráficos não parecem datados. A trilha sonora é bem neutra, com poucas músicas, mas a voz da GLaDOS é bem legal(ainda mais no fim do jogo), os efeitos sonoros são decentes, e a música que toca no final(Still Alive) é completamente hilária.

Por fim, Portal é um jogo curto, com aproximadamente 6 horas de jogo(pra mim). Após zerar, você ainda tem uma série de desafios bem difíceis pra completar, mas a graça do jogo acaba um pouco após descobrir a história principal. Ah, e só um detalhe:
As fases vão ficando insanamente complexas.

The cake is a lie.


PONTUAÇÃO:

Gráficos: 8
Som: 7
História: 9
Gameplay: 9
Fator Replay: 6


NOTA: 8/10

3 comentários:

  1. Vito disse...:

    como assim fator replay 6 seu puto, eu daria no mínimo um 8 aí, é muito legal ficar jogando de novo principalmente quando tu ja acabou o 2 :v

  1. Monkeybox disse...:

    Tem uma diferença entre 'querer jogar' e 'ter algum motivo pra jogar', Moreirinha. Só por isso que spyro 3 não tem fator replay 500 pra mim =P

  1. Vito disse...:

    eu considero fator replay o quanto eu tenho vontade de jogar o jogo de novo quando eu acabo ele, não se tem mais coisinhas pra fazer etc :I

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