Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest

Nome: Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest
Plataforma: SNES
Gênero: Platformer
Desenvolvedora: Rare/Nintendo

Após ter sido detonado no primeiro jogo, Kaptain K. Rool decidiu botar outro plano em ação contra a família Kong. Ele sequestra Donkey Kong e leva para sua base, uma ilha tenebrosa cheia de perigos e inimigos. Diddy fica sabendo do ocorrido e junto com a nova personagem da série Dixie, decide ir para  a ilha salvar seu primo!

Yeah, another game!

Após o estrondoso sucesso do primeiro jogo, esse decidiu trazer a fórmula do primeiro com partes melhoradas. Personagens do primeiro jogo reaparecem e novos integrantes da família Kong decidem dar a cara. Cranky administra um museu aonde ele dá dicas de onde encontrar partes secretas das fases em troca de moedas (explicarei sobre as moedas em outro paragráfo), Funky continua com suas músicas doidas e seu avião-barril que serve para mudar de mundo, pagando uma certa quantia de moedas. Os novos personagens que decidem "ajudar" é a mãe do Donkey Kong, Wrinkly Kong, que administra o Kong College e te ensina coisas e deixa salvar o jogo. Pagando é claro. E por último, Swanky, um Kong que administra um show com vários mini-games, aonde o jogador pode ganhar vidas e bananas. E por último e não sendo um Kong, Klubba, que pagando um certo preço com moedas especiais, ele te deixa acessar o Lost World, um mundo bônus.

Mapa mostrando as áreas da ilha do Kremlings.

Os gráficos do jogo parecem ser iguais ao do primeiro jogo, mas em alguns aspectos foi melhorado, dando mais detalhamento ao cenário, mais efeitos e diversidade. As fases são totalmente diferente do primeiro jogo, a diversidade é muito grande, as primeiras fases são as mais simples, com a qual o jogador se acostuma com a mecânica do jogo, mas depois a dificuldade aumenta, com fases em que o mar sobe com uma piranha que acaba com sua raça, um parque de diversão aonde o personagem anda em cima de um carro de brinquedo numa montanha russa, tendo que desviar dos inimigos, são muitas fases diferentes, muito originais, a criatividade dos desenvolvedores foi ótima. Os inimigos também são diferentes, os Kremlings, o grupo pirata do K. Rool, dessa vez são parecidos com piratas mesmo, tendo acessórios deles, como uma perna de pau. Felizmente, os chefes desse jogo foram melhorados, pois no primeiro jogo era uma simples estratégia que derrotava eles, nesse é diferente, tendo que fazer uma coisinha a mais para derrotá-los.

Diversão na certa.

A jogabilidade é QUASE a mesma do primeiro jogo, explicarei as diferenças. Não tem Donkey Kong dessa vez, então adeus força bruta. Em compensação, Dixie é muito útil com uma técnica, quando ela pula, ela pode rodar o cabelo fazendo com que ela caia lentamente, ISSO É MUITO ÚTIL. Do geral, ela é ágil e usa seu cabelo para atacar os inimigos e segurar os barris. Diddy sobe mais rápido nas cordas, ao atacar dá uma estrelinha e é ágil igual a Dixie. Eles ainda podem subir um nas costas do outro, para alcançar itens ou plataformas que estejam mais longe. Eles ainda contam com a ajuda de alguns animais para atravessar alguns caminhos. Apenas três do primeiro jogo aparecem nesse, e são eles: Rambi, o rinoceronte, que derrota tudo que vê pelo caminho, um dos melhores, Enguarde, o peixe-espada, sempre útil embaixo d'água e Squawks, o papagaio que transporta os Kongs com suas patas. Os novos são Rattly, uma cobra-mola, que dá pulos enormes, Clapper, uma foca que te ajuda em algumas fases, transformado fogo em água (foca overpower), Squitter, a aranha que com suas teias derrota seus inimigos e faz plataformas e Glimmer, o peixe que ilumina o mar escuro.

Diddy próximo à caixa de Rambi.

Existem muitas coisas a serem coletadas nesse jogo, começando pelas simples bananas, sendo que uma banana dá um e um cacho delas dá dez e coletando cem delas o personagem ganha uma vida. As vidas são representadas por balões, como o balão vermelho que dá uma vida ou o balão verde que dá duas. Existem os báus de tesouros que guardam algum item normal ou importante e que devem ser quebradas para poder adquirir tal item. As letras K-O-N-G ainda continuam no jogo e quando todas são coletadas o jogador ganha uma vida, em algumas fases ela são facilmente coletadas, mas em outras ou é difícil de encontrar ou está em um local bem difícil de alcançar.

A moeda DK.

Agora sobre as moedas que os Kongs adoram receber de você, elas são moedas de prata com uma letra B nelas,  e elas são usadas para participar dos mini-games do Swanky, para salvar o jogo, etc. O novo item importante a ser coletado que apareceu é uma moeda enorme escrito DK, se o jogador conseguir coleta-lá, a palavra DK aparecerá do lado do nome da fase. E por último, as moedas que tem o rosto do K. Rool nelas, que podem ser adquiridas através de mini-games bônus escondidos em todas as fases ou derrotando um chefe. Só com essa moeda você consegue pagar o Klubba para ter acesso ao Lost World.

Não caia na lava!

A trilha sonora do jogo dessa vez só foi composta por David Wise. As músicas do primeiro jogo já foram ótimas, mas nesse jogo elas avançaram de nível, se tornaram totalmente AWESOME, cada música em cada fase te prende totalmente, cara.

Donkey Kong Country 2 trouxe a mesma fórmula do primeiro jogo e implementou mais coisas, tornando ele um absoluto sucesso, com fases extremamente únicas e criativas, cada uma contendo mini-games bônus escondidos neles, novos personagens aparecendo, uma jogabilidade ótima, muitas coisas a serem coletadas, um mundo bônus totalmente difícil e leva muito tempo para pegar tudo no jogo e as músicas são de alto nível. Recomendo!

PONTUAÇÃO:

Gráficos:9

Som:10

História:7

Gameplay:10

Fator Replay:9
Dificuldade: 9
Fator Vício: 10

 Nota: 9/10