Nome: Final Fantasy IX
Plataforma: PS1, PSN
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Squaresoft
É o 16º aniversário da princesa de Alexandria, Garnet Til Alexandros XVII. Como parte da comemoração, a rainha Queen Brahne convida um grupo de teatro de nome Tantalus para apresentar a peça “I Want to Be Your Canary”. Mas parece que as verdadeiras intenções do grupo são nada mais nada menos que sequestrar a princesa! Quais seriam as razões por trás de tal ação inusitada?
Este jogo contém uma página de Dicas e Truques.
Este jogo contém uma página de Dicas e Truques.
Os personagens são bastante carismáticos. A história gira principalmente em torno dos dois protagonistas, Zidane Tribal, membro do grupo Tantalus e a princesa. Inicialmente ela não gosta muito do Zidane, mas depois que ele a protege repetidas vezes os dois se tornam bastante próximos. Dos restantes, pode ser dado destaque ao Vivi Ornitier, um mago negro desastrado que constantemente questiona o propósito da sua existência e de sua raça como um todo.
Embora a história tenha um tom engraçado na maior parte do jogo, ela fica bem mais complexa ao final do jogo. Complexa a ponto de se tornar quase incompreensível, o que infelizmente é uma característica geral da maioria dos FFs, mas se manifesta de forma bem significativa nesse jogo específico.
O sistema de batalha é em turnos, aquilo que já estamos acostumados a esperar de um Final Fantasy, e segue o ATB (Active Time Battle), no qual barras de ação para cada personagem carregam de acordo com a velocidade do mesmo. Esse jogo é especialmente rápido porque as barras não param de carregar nem durante as animações de ataque, o que pode ser usado para a vantagem do jogador em algumas situações.
Um possível problema é a escassez de MP, o que diminui consideravelmente a utilidade de personagens como o Vivi, especialmente com a proliferação de inimigos com fraquezas elementais mais pro final do jogo. Por outro lado, o jogo ficaria muito fácil sem essa limitação, então é algo difícil de se balancear.
Novas habilidades são aprendidas por meio do equipamento. Cada acessório, arma ou armadura possui um conjunto de habilidades que podem ser aprendidas ganhando lutas com a determinada peça, o que rende pontos conhecidos no jogo como AP (Ability Points).
Fora da batalha, o jogo transcorre em cenários 2D misturados com personagens 3D. O estilo gráfico dos personagens é bem diferente, com todos baixos, mas harmoniza bem com o restante do jogo como um todo. É possível ver eventos que acontecem longe da ação principal em algumas ocasiões, os chamados Active Time Events. Alguns são importantes para a progressão no jogo, mas a maioria é composta apenas por algumas cenas que acrescentam detalhes à história.
Algumas poucas sequências são em 3D, e são bonitas. Um detalhe curioso é que os personagens não são dublados, e por isso eles só mexem a boca durante as cenas. Na maioria das vezes não faz falta, mas algumas vezes parece uma limitação um tanto quanto artificial.
Falando em som, a trilha sonora desse jogo, assim como os outros FFs passados, é composta por Nobuo Uematsu, e é de novo muito boa. Uma característica que eu notei é a atenção que ele devota aos temas de batalhas normais, que afinal, são as que o jogador mais irá lutar durante o jogo. Não significa, entretanto, que a música de chefões também não seja boa, embora eu senti que esse jogo não tenha um tema realmente épico.
Concluir sobre esse jogo é difícil. É tudo tão bem feito, mas eu saí dele com a sensação de que faltou alguma coisa. Ele tem uma história engraçada, personagens simpáticos, um bom sistema de batalha... Talvez um momento de clímax verdadeiro ao invés de um momento “o que está acontecendo aqui?” do final, em que eu sentisse que minha luta realmente tem um propósito maior. Acho que é consenso que o jogo não é tão bom quanto seu predecessor Final Fantasy VIII, mas mesmo assim é um grande RPG que merece ser aproveitado.
PONTUAÇÃO:
Gráficos:10
Som:8
História:8
Gameplay:9
Fator Replay:7
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